Dizem que é uma espécie de enciclopédia...

A Wikipédia tem coisas fantásticas!

Atente-se no seguinte texto:

George Soros teve uma infância relativamente boa, tendo passado parte da adolescência fugindo de perseguições, na Hungria, pelo fato de ser judeu (a Hungria foi invadida por tropas nazistas, a época).

Espero bem que a infância tenha compensado a "não tão boa" adolescência! :)

Emoção...

O Marco enviou-me isto...

Parece que saiu numa edição do Financial Times sobre o caso Maddie!

Nem sei bem o que vos diga...

It's just a funny cartoon! :)

Clinton, McCain... "the comeback kids"

A vitória de Clinton e de John McCain nas primárias de New Hamshire representam ideias e forças diferentes para cada uma das candidaturas; apesar de tudo, e como bem referiu Lou Dobbs, um dos mais prestigiados jornalistas da CNN, é absolutamente ridículo pensar-se que tudo está decidido, que estas primárias em New Hampshire e Iowa representam um fim, em vez de um início! Para temos uma ideia, neste preciso momento ainda não votaram nem 1% de todos os militantes de cada partido! Será nos Estados mais fortes que tudo irá ficar decidido...

Hillary Clinton
Partiu para estas primárias com 2 fortes obstáculos a contornar: a vitória de Obama em Iowa, onde ela era apontada como a vencedora e, sobretudo, teria que ultrapassar a vantagem de 2 dígitos que Obama detinha em New Hampshire.
Digamos que, à partida, Clinton seria um Obama em New Hampshire... contra todas as expectativas estatísticas, Clinton ganha! O que foi decisivo? Sobretudo 5 factores:
1. o voto urbano, que beneficiou largamente Hillary, sobretudo na cidade de Manchester;
2. o voto das mulheres, que, neste estado, reconciliaram-se com Hillary;
3. a surpresa dos universitários: a meio da madrugada sentiu-se algum receio com os 2.000 votos a mais dos universitários que Hillary não esperava e que, teoricamente, iriam para Obama... aconteceu o contrário;
4. Bill Clinton: a mulher estava em (alguns) apuros, eis que aparece um dos trunfos de Hillary! Bill esteve lá, presente, forte, implacável para com Obama, usando todo o seu prestígio e fez recuperar mais de 10% no resultado final;
5. a máquina de Hillary finalmente aplicou-se, com uma intensidade inteligente nas regiões mais urbanas e em acções de última hora.

Mas Hillary ainda precisa de ajustar melhor o seu discurso; a força do discurso do Obama centra-se no "we" e o de Hillary no "I", ou seja, Obama está constantemente a apelar ao esforço colectivo, enquanto que Hillary centra muito o seu discurso na sua pessoa, não aponta desígnios mobilizadores. Mas ainda está muito a tempo...


John McCain
A vitória deste veterano de guerra era, de certa forma, previsível, apesar de ser sempre mais um balão de oxigénio; lembremos, de novo, a estratégia de Giuliani: está a deixar cair os estados mais fracos e a concentrar a sua artilharia pesada nos mais fortes!
McCain investiu muito tempo e algum dinheiro neste estado, que já lhe tida dado a vitória contra Bush nas últimas eleições. E McCain precisava urgentemente desta vitória, apesar de não ser certo até onde e quando serão sentidos os efeitos positivos da mesma. De qualquer forma, a sua mensagem foi mais forte que a fortuna pessoal de Romney (que continua a desiludir!) ou a dinâmica de vitória de Huckabee.

A quem tem de agradecer McCain por este resultado? Sobretudo aos independentes, uma vez que, neste estado, a eleição é aberta a militantes e a independentes. E é nesta fracção que John McCain consegue mobilizar simpatias, uma que que, dentro do partido, ele não é muito bem visto! Os problemas para McCain começam agora: em estados de votações destinadas apenas aos militantes, como é que McCain vai vencer a força de Romney e Giuliani?


Um aspecto final: temos assistido, nestas eleições, a um fenómeno que, apesar de ser tradicional, tem sido cada vez mais predominante no sentido de voto dos eleitores! Refiro-me ao destaque que se dá cada vez mais às qualidades e defeitos pessoais de cada um dos candidatos em vez de os mesmos serem julgados pelas suas posições em relação às questões fundamentais de qualquer governação! Quando, nestas eleições, for comentado de uma maneira mais cirúrgica, temas como o Iraque, a economia (que está a atravessar maus bocados!) ou a emigração ilegal, então nessa altura é que podemos avaliar a solidez dos candidatos! E, nessa altura, presumo eu, Clinton e Giuliani irão claramente descolar-se dos seus restantes rivais!

Bom... realmente... de facto....

E eu digo mais: o Natal foi mesmo a 25 de Dezembro e, geralmente, faz um bocadinho de frio em Novembro!! E também relaciono-me muito bem com os graus científicos!!

Porreiro, pá!! :)

Sob o signo do frio...

O que acontece quando se juntam as imagens glaciares da série "Planeta Terra" e a música de Jens Gad?

Uma pequena obra prima... :)

Achmed, the Dead Terrorist!

A minha querida e terrível amiga Liliana chamou-me a atenção para isto...



E, neste momento, este humorista está na lista do Bin Laden! :)

Estou convencido...

O J. Michael Straczynski, criador da fabulosa série Sci-Fi Babylon 5, resolveu o meu problema sobre qual será o melhor candidato à presidência e vice-presidência dos EUA.


With the coming 2008 elections, there aren't a lot of candidates we can agree upon. So as a public service, we are now providing a slate of candidates that will bring the country together in common cause and preserve many of this nations' finest electoral traditions.

The first slate is Londo/G'Kar (or, for those who wish to be contrary, G'Kar/Londo is also available.) They bring a combination of military training, a love of freedom, and sartorial excellences. They are also excellent public speakers and true patriots who put their people ahead of their own interests. Should the electorate find themselves not happy with the slate as elected, whoever is in second position will gladly assassinate the other in order to bring about a referendum.

Estou contigo, JMS!! :)

E tudo começou em Iowa...

Apesar de muito sobrevalorizado (basta dizer que os dois últimos presidentes americanos perderam lá tais eleições), estas "primeiras primárias", no estado de Iowa, são, essencialmente, importantes para dar balanço a alguns candidatos, parar testar o dinamismo das respectivas máquinas de apoio e para "varrer" alguns dos candidatos mais fracos, como já aconteceu com o lado Republicano.

Os resultados, apesar de tudo, não são assim tão surpreendentes...

Do lado Democrata, o destaque vai, sobretudo, para duas questões:


1. a grande derrota de Hillary Clinton, ultrapassada mesmo por John Edwards;

2. a (enorme) vantagem que Obama alcançou relativamente a Hillary.

Os resultados dos Democratas apontam também para outro perdedor: as sondagens! Todas elas apontavam para uma luta muito renhida entre Obama e Clinton, com lideranças nas sondagens intercaladas, conforme o método e a empresa de sondagens. Porém, resultados sempre muito próximos. A vitória de Obama por mais de 9 pontos percentuais revela-se uma semi-surpresa e a questão que se coloca é saber se este é o balanço suficiente para levar Obama até a uma corrida à Casa Branca. Pelo menos, fica o aviso feita a Clinton, não só pela disputa a dois nesta fase mas, a crer na vitória final de Hillary, na escolha do seu vice-presidente!

John Edwards é uma incógnita; tem experiência política, uma imagem forte e o apoio de uma fracção importante do Partido Democrata... o resultado de Iowa é agradável, mas pode não ser suficiente!

Quanto aos Republicanos, é importante referir que o seu candidato mais forte (Rudolph Giuliani) optou claramente por não valorizar Iowa! Por isso, o seu pobre resultado não é significativo, mas pode ter contribuído, indirectamente, para o fortalecimento de Mike Huckabee, outra semi-surpresa! O grande derrotado, Mitt Romney, investiu muito em Iowa e foi ultrapassado pelo ressuscitado John McCain. É, portanto, do lado Republicano que reina a maior confusão, com 3 fortes candidatos (Giuliani, Huckabee e McCain) e um agora outsider (Romney).

De qualquer forma, eis a minha aposta para a vitória final: Hillary Clinton e Rudolph Giuliani)!