quarta-feira, julho 19

FÉRIAS!

O 'O Outro Lado da Lua' vai a banhos. Não vale a pena escamotear e a pouca actualização do blog é disso prova cabal. Uns já lá estão e outros para lá caminham (O insensível do Miguel mandou um sms com uma mensagem irritante dizendo que a água do mar estava excelente e que ele e a namorada mandavam beijinhos... e eu a trabalhar!!! Ninguém merece!!!).
Vamos de férias com laivos coloridos de positividade e felicidade. Mas não muitos, que o azar esconde-se à espera do momento exacto de atacar!! Parcimónia, doses homeopáticas e remédio contra minhocas que se alojam nas cabeças (private joke) são palavras-chave neste verão. Isso e paz, descanso, praia, mar, a minha tese para acabar ('acabar' era piada) e um Soba esbranquiçado para apajar ;).
Reencontramo-nos quando houver tempo, lá para meados de Agosto e, até lá, façam-me o pequeno favor de serem felizes que, nós aqui, tentamos a todo o custo!

terça-feira, julho 18

A um Soba...

Um dia, quando a ternura for a única regra da manhã,
acordarei entre os teus braços.
A tua pele será talvez demasiado bela
e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor,
Um dia, quando a chuva secar na memória, quando o inverno for
tão distante, quando o frio responder devagar como a voz arrastada
de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso
será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi
nem uma palavra, nem o princípio de uma palavra, para não estragar
a perfeição da felicidade.

José Luís Peixoto

domingo, julho 9

Obrigado!

quinta-feira, julho 6

Já cá canta!


Tempo, medo e paciência são as palavras mais usadas no meu dicionário interior. A sua junção em frases que me ocorrem a cada momento que passa dá-me aquele frio no estômago, outro medo, dor e uma paciência hercúlea (ou será titânica) que desconhecia em mim. Não tenho rede e tenho medo de cair. Mas a atracção do abismo não me deixa sair do mesmo sítio. E continuo à espera... de um nada que não chega e do momento em que as palavras que mais temo saiam da tua boca, como outrora...


Diz-me que cara ou coroa eu vou ganhar
Diz-me quanto eu fiz bem em me apostar
E que bem fiz em ter por necessárias
As horas extraordinárias

Sérgio Godinho

quarta-feira, julho 5

Os Imortais e os pecados de Scolari!

Qualquer análise ou crónica sobre o que aconteceu hoje à nossa Selecção deve começar com esta (mui) importante nota: já é a mais extraordinária geração do nosso futebol! Vice-campeões europeus e vão ficar entre os 4 maiores Selecção do Mundo! Bravo! Tudo este sucesso tem um nome: Luiz Filipe Scolari... o seu trabalho não passou apenas por uma equipa de futebol, o seu trabalho passou por elevar o moral de toda uma nação e, por isso, toda a glória e louros deverão ser reconhecidos ao treinador brasileiro!



Porém, Scolari também erra... e, a meu ver, errou hoje e provou algo de terrível para nós: às vezes, a História também se repete! Os erros é que eram escusados...
Na Almedina - Arrábida estiveram a comentar o jogo Paulo Paraty (árbitro internacional português) e Sérgio Pires (jornalista desportivo e co-autor do livro A História dos Campeonatos do Mundo de Futebol) ... eles, tal como eu, fomos unânimes no final:a França ganhou bem porque jogou melhor e, sobretudo, controlou sempre a partida! Mais madura, mais serena, a equipa de Zidane marcou cedo mas soube sempre tapar muito bem os caminhos da baliza de Barthez.

Ao contrário do que Scolari e muitos outros da Selecção referiram, não foi por causa da arbitragem que perdemos; aliás, já era tempo de deixarmos de lado esta estratégia de encontrar nos outros as razões dos nossos fracassos! A arbitragem não teve qualquer influência no resultado e, mais do que isso, não influenciou minimamente a justiça e o espírito do jogo! A dura realidade é esta: houve um penalty claro contra nós bem assinalado e não houve qualquer falta sobre o Ronaldo na grande área dos franceses! Mesmo na amostragem dos cartões, acho que o árbitro esteve bem!



Então, onde erramos? Em vários capítulos:

- tal como aconteceu contra o Brasil, Zidane teve todo o tempo e espaço do mundo! Costinha nunca entrou na partida e, pior, nunca conseguiu parar aquele que é, para mim, o melhor jogador francês de todos os tempos! Velho? Ele mostrou em campo que velhos são os trapos! Uma vez mais, pautou todo o jogo da França sem ser minimamente perturbado!

- Deco, Maniche, Figo, Ronaldo e Pauleta (este merece outro tipo de análise mais abaixo): todos eles jogaram muito abaixo do esperado! É certo que estariam cansados, mas Zidane, Vieira e Makelele também não estariam?

- nunca fui admirador do estilo de Pauleta: é a estatística que o diz.. em jogos da Selecção, Pauleta só consegue ter uma veia minimamente goleadora contra equipas bem mais fracas e com marcações muito fracas! Marcou contra Angola, o que só vem confirmar o que acabei de escrever! De resto, que Pauleta tivemos durante todo o Euro 2004 e durante todo este Mundial? Um jogador absolutamente patético, que não sabe prender os centrais, que não sabe tabelar, que não sabe prender uma bola, que não sabe aparecer ao 1º poste, que não é capaz de se antecipar aos adversários! Mas Scolari insistiu no açoreano e ele retribuíu com... nada!

- um outro erro grave de Scolari que dá pelo nome de Hugo Postiga: também não se entende! Nada fez, nada lutou, nada correu! Pior do que isso, ainda atrapalhou! Com Nuno Gomes no banco e, sendo o jogador do Benfica alguém com inteligência táctica e técnica, que sabe construír e distribuír jogo mais à frente e, além disso, um atacante que já marcou a esta França, pergunta-se: porque razão Nuno Gomes nunca tocou na bola neste Mundial??? É que falta de goleador por falta de goleador, eu prefiro alguém que, na frente, consiga dar trabalho aos defesas!

- e, agora, o dejá vu da noite! Aconteceu na final do Euro 2004 e volta a acontecer agora: Miguel saí lesionado e entra Paulo Ferreira. No Euro 2004, Scolari tem a atenuante de, na altura, o jogo ainda estar 0-0! Hoje, e aos 60m e com Portugal a perder, Scolari tinha de arriscar! Não deveria ser Paulo Ferreira a entrar, deveria ser Tiago (para tentar reaver a ligação entre a defesa e o ataque que nunca houve!) ou Nuno Gomes e, assim, jogar em 3 X 3 X 2 X 2, com Nuno Valente a encostar ao centrais e Pauleta e Gomes na frente. Scolari teve medo e preferiu jogar para perder por poucos! Pessoalmente, preferia perder por 3-0 e jogar ao ataque do que perder desta maneira...



Vamos jogar para o 3º lugar contra a Alemanha; é também um lugar prestigiante, mas temo que também nos vai escapar! Temos uma equipa fisicamente destruída, psicologicamente arrasada e, sobretudo, sem o patrão da defesa (Ricardo Carvalho - o melhor central desta Mundial - viu o 2º amarelo). Se Scolari realizar a tragédia de colocar Ricardo Costa no centro da defesa, podemos entregar desde já o 3º lugar aos germânicos!

A breve tempo, outra discussão surgirá: que Selecção futura teremos sem Figo, Costinha, Nuno Valente e Pauleta (uuff!)? Quem serão os seus naturais substitutos? E quando é que vamos a aprender a jogar noutros sistemas para além do 4 X 3 X 3?
Perguntas para um outro futuro...

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos.

E eu nem sei que hora dizer
Me dá um medo (que medo)
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano

É que eu preciso dizer que eu te amo
Tanto
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado

Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
e nessa novela eu não quero ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

Eu já não sei se estou me estourando
Ah, eu perco o sono
Lembrando em cada riso seu qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira a noite inteira.

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo
Tanto.

Cazuza / Bebel Gilberto

segunda-feira, julho 3




Hey, we'll always have Paris! =D

Fora o futebol uma metáfora...


É do domínio público a minha queda pela Argentina e tudo o que a ela diga respeito. É também do domínio público a minha especial irritação para com o Brasil e tudo o que a ele diga respeito. Ao mesmo tempo que me custa trautear o Adios Noniño dá-me um gozo terrível declamar o Soneto da Separação.
Afastado o gigante amarelado... ATÉ OS COMEMOS! :)

sábado, julho 1

TUGALÂNDIA!! TUGALÂNDIA!!



Obrigado... :)

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