sexta-feira, janeiro 12

Agir pelos Animais

Não sou por natureza uma pessoa invejosa. Ainda assim há uma coisa que eu invejo e, principalmente, tenho pena de não ter a presença de espírito, desprendimento e coragem: falo-vos do voluntariado que ajuda os animais abandonados, perdidos, em sofrimento, más condições, etc, as chamadas Famílias de Acolhimento Temporário (FAT). Poucas pessoas conheço que tenham a relação próxima que sempre desenvolvi com os animais. Cresci com cães e tenho, neste momento, duas gatas. Pergunto-me muitas vezes se são felizes e, sinceramente, acho que sim. Esforço-me para que nada lhes falte, carinho incluído, chegando ao ponto de quase os humanizar, provavelmente um erro crasso mas do qual não me consigo libertar. Ainda assim acho que é pouco. Ao olhar para os animais que, diariamente, se veem na rua apetece-me, não fora a força castradora que tenho lá em casa que me abre os olhos cada vez que falo no assunto, trazer uns sete ou oito para casa e dar-lhes um lar e uma família. É isso que a Agir tem feito e era aqui que queria chegar. Há quem tenha a coragem que me falta e faça uso do que de melhor tem para ajudar quem precisa. Pelo que tenho visto e sabido muito tem sido feito e têm conseguido marcar a diferença. Merecem na totalidade que lhes sejam entregues os louros da sua boa vontade, atitude, amor e entrega. Ainda assim, como em todas estas instituições que auxiliam os animais que se tornam inconvinientes nas nossas casas durante o verão ou o natal, falta muita coisa. Comida, já que tratam em permanência de cerca de duzentos animais, medicamentos e principalmente casas que os acolham. Será que não há nos bolsos uns cêntimos para ajudar ou uma casa para receber um novo amigo? :)

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