Em primeira mão, da Lua para o Mundo!
Um delicioso poema do meu amigo Luís, um poeta a dar os primeiros passos em direcção.. à sua realização! Deu-nos a honra de colocar aqui, em primeira, mais uma criação sua... Obrigado!
Tazzzarine partiu.
Numa viagem que lhe é necessária.
Interior e exterior.
Amo-a intensamente, eu que fico do lado de cá.
Partiu e aparentemente não tenciona voltar.
Que farei eu agora,
que do outro lado da duna sei não haver mar?
Tu mostraste-me o que era o amor, Tazzzarine.
E eu tardei em to aceitar.
Que os caminhos do deserto se cruzem,
que partilhemos água num dia talvez distante
num qualquer oásis imaginário
cintilando o verde olhar
Que voltes a olhar-me nos olhos sem ter que os baixar.
Partiste e foste aumentar o teu mundo.
E eu compreendo.
Sou uma estátua salgada nas margens de um mar seco,
os pequenos escorpiões negros serpenteiam-me na perna,
sobem-me o corpo.
Há vento de poeira, de poesia.
Uma tempestade maior que as memórias
Dos palácios de lama
Tenho os teus olhos e cabelos guardados no espírito.
Sonharei sempre, ébrio, um regresso, amaldiçoando o acordar.
Este grito que acorda todos os amantes durante a noite silenciosa
Entre o canto das cigarras e um leve murmúrio da criança que dorme
Matar o amor por ti será como matar um filho único.
Numa viagem que lhe é necessária.
Interior e exterior.
Amo-a intensamente, eu que fico do lado de cá.
Partiu e aparentemente não tenciona voltar.
Que farei eu agora,
que do outro lado da duna sei não haver mar?
Tu mostraste-me o que era o amor, Tazzzarine.
E eu tardei em to aceitar.
Que os caminhos do deserto se cruzem,
que partilhemos água num dia talvez distante
num qualquer oásis imaginário
cintilando o verde olhar
Que voltes a olhar-me nos olhos sem ter que os baixar.
Partiste e foste aumentar o teu mundo.
E eu compreendo.
Sou uma estátua salgada nas margens de um mar seco,
os pequenos escorpiões negros serpenteiam-me na perna,
sobem-me o corpo.
Há vento de poeira, de poesia.
Uma tempestade maior que as memórias
Dos palácios de lama
Tenho os teus olhos e cabelos guardados no espírito.
Sonharei sempre, ébrio, um regresso, amaldiçoando o acordar.
Este grito que acorda todos os amantes durante a noite silenciosa
Entre o canto das cigarras e um leve murmúrio da criança que dorme
Matar o amor por ti será como matar um filho único.
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