Preocupações plagiadas
[Acerca dos quatro candidatos à presidência da República]
(...) Nenhum deles tem especial prestígio pessoal, político e pessoal, no País, no estrangeiro, pelo menos nos países que contam alguma coisa para nós. Três são absolutamente desconhecidos. Um é apontado como um simpático 'elder statesman' em plano inclinado e é tudo(...)
(...) Nenhum deles se propõe cooperar estrategicamente com o governo na execução do programa deste, mas sim levar o Executivo a governar de acordo com os objectivos concretos que defendem. Querem mudar o país a partir do conteúdo "governativo" dos seus próprios manifestos, e nesse aspecto, nenhum deles está de boa-fé quanto ao conteúdo das funções presidenciais. Os quatro candidatos, de resto, não escondem que o seu principal objectivo não é o de ganharem as eleições, mas o de suscitarem uma segunda volta! Então tanto lhes faz em matéria de programas. (...)
(...) para eles são absolutamente irrelevantes a qualificação, o rigor, a competência, o conhecimento das grandes questões, a justiça social efectiva (...)
(...) no dia seguinte ao da primeira volta, três deles apelariam ridiculamente ao voto num candidato que até então achavam péssimo. (...) três destes candidatos estão dispostos a eleger alguém que eles mesmos passaram a campanha a considerar incapaz e detestável. (...)
(...) Não apostam portanto na bondade dos seus manifestos, mas em aritméticas eleitorais. Esconjuram os seus fantasmas e não querem saber do País para nada. (...)
(...) Nenhum deles tem especial prestígio pessoal, político e pessoal, no País, no estrangeiro, pelo menos nos países que contam alguma coisa para nós. Três são absolutamente desconhecidos. Um é apontado como um simpático 'elder statesman' em plano inclinado e é tudo(...)
(...) Nenhum deles se propõe cooperar estrategicamente com o governo na execução do programa deste, mas sim levar o Executivo a governar de acordo com os objectivos concretos que defendem. Querem mudar o país a partir do conteúdo "governativo" dos seus próprios manifestos, e nesse aspecto, nenhum deles está de boa-fé quanto ao conteúdo das funções presidenciais. Os quatro candidatos, de resto, não escondem que o seu principal objectivo não é o de ganharem as eleições, mas o de suscitarem uma segunda volta! Então tanto lhes faz em matéria de programas. (...)
(...) para eles são absolutamente irrelevantes a qualificação, o rigor, a competência, o conhecimento das grandes questões, a justiça social efectiva (...)
(...) no dia seguinte ao da primeira volta, três deles apelariam ridiculamente ao voto num candidato que até então achavam péssimo. (...) três destes candidatos estão dispostos a eleger alguém que eles mesmos passaram a campanha a considerar incapaz e detestável. (...)
(...) Não apostam portanto na bondade dos seus manifestos, mas em aritméticas eleitorais. Esconjuram os seus fantasmas e não querem saber do País para nada. (...)
Vasco Graça Moura, Público (07.12.2005)
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