quarta-feira, agosto 29

Porque Jesus não desce para resolver a Sua Igreja!

A Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América (USCCB) retirou o apoio à Amnistia Internacional (AI), por esta considerar válido o aborto em caso de violação da mulher, noticiou hoje a agência de notícias da Igreja Católica, Ecclesia.

De acordo com a mesma fonte, a Conferência revelou que apenas irá colaborar com «organizações que promovam e defendam o valor da vida».


A Amnistia Internacional é uma organização sem fins lucrativos e cujo domínio de intervenção não se resume às questões (puramente) cívicas... a sua acção pedagógica, informativa e, muitas vezes, de lobby junto dos que mais sofrem tem sido absolutamente crucial ao longo dos anos. A posição da AMI de defender o aborto em caso de violação da mulher é uma posição de equilíbrio no caso da temática do aborto; aliás, na nossa muito recente querela mediática à volta deste assunto, a prática do aborto nestas circunstâncias era consensualmente aceite mesmo entre os defensores do Não ao aborto! Com esta tomada de posição pública da Igreja Católica, prova-se uma vez mais o distanciamento realizada pela própria Igreja em relação aos tempos em que vivemos e, esta sim, vem dividir bastante as opiniões entre os Católicos. Esta é uma Igreja que se contradiz, quando afirma que apenas se envolve com organizações que promovam e defendam o valor da vida e, ao mesmo tempo, condenam o uso de meios de protecção da própria vida durante o acto sexual. Esta é a Igreja que pede aos seus fiéis que contribuam grandemente para a natalidade do nosso país (sexo apenas para procriação ou, então, frequentem os cursos de preparação de matrimónio) não explicando como é que as famílias conseguem ter algum tipo de suporte financeiro para tal empreendimento.

Esta é a Igreja que precisa de ser a primeira a ser totalmente reformulada quando Jesus Cristo, como está escrito, descer dos Céus!

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