Queria contar-te um segredo em silêncio.
Será que assim acreditavas?
A culpa não é do Sol,
se o meu corpo se queimar.
A culpa é da vontade
que eu tenho de te abraçar.
A culpa não é da praia,
se o meu corpo se ferir.
A culpa é da vontade
que tenho de te sentir.
A culpa é da vontade
que vive de dentro de mim
e só morre com a idade,
com a idade do meu fim.
A culpa não é do mar,
se o meu olhar se perder.
A culpa é da vontade
que eu tenho de te ver.
A culpa não é do vento
se a minha voz se calar.
A culpa é do lamento
que sufoca o meu cantar.
A culpa é da vontade
que vive de dentro de mim
e só morre com a idade,
com a idade do meu fim.
António Variações
se o meu corpo se queimar.
A culpa é da vontade
que eu tenho de te abraçar.
A culpa não é da praia,
se o meu corpo se ferir.
A culpa é da vontade
que tenho de te sentir.
A culpa é da vontade
que vive de dentro de mim
e só morre com a idade,
com a idade do meu fim.
A culpa não é do mar,
se o meu olhar se perder.
A culpa é da vontade
que eu tenho de te ver.
A culpa não é do vento
se a minha voz se calar.
A culpa é do lamento
que sufoca o meu cantar.
A culpa é da vontade
que vive de dentro de mim
e só morre com a idade,
com a idade do meu fim.
António Variações
Sufocam-me as saudades...
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