terça-feira, dezembro 5

Preciso de férias. É uma evidência categórica. Esta nova tarefa de ser dona aliada ao trabalho das 9 às 17 cansa. Se lhe somarmos os problemas intermináveis que aquela casa embruxada está a dar, os contínuos para-arranca da anafada 2ª circular e a tua ausência (ainda que por pouco tempo e mais que justificada) temos o caldo entornado. Cada manhã que o despertador toca incluo-o delicadamente no meu sono profundo, esperando que se transforme num qualquer comboio, campainha da escola, ambulância ou outro elemento fulcral nessa vida paralela, subconsciente e tão mais interessante que a real.
Hoje levantei-me e tinha água até à porta da casa-de-banho. Decidi de imediato que o dilúvio não me iria estragar o dia. Desliguei a água do lado de fora, limpei o rio ostensivamente "en passant", meti-me na arca de Noé e decidi que logo à noite trato do assunto. Irresponsável ou não, soube bem! Como diria o meu avô, uma coisa de cada vez e cada coisa no seu lugar. :)

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