La Tigre e la Neve
Roberto Benigni já nós habituou ao constante sorriso nos lábios. A sua figura estranha, num registo que em muito faz lembrar Chaplin, enche o grande ecrán e, por muito que tentemos, quer amemos ou odiemos os seus filmes, indiferença é algo que não permite.
La tigre e la Neve relata-nos uma história de amor com uma Badgad tunisina como cenário. Uma história de persistência, de empenho, de dedicação, de alguém que calcorreia o mundo em busca de um sonho, em busca do poema que "desenhou" para si. A metáfora é simples e não vou aqui desvendar. Do impossível se faz o possível e nem sempre tigre e neve são realidades antagónicas. Basta lutar e não cruzar os braços. O amor é assim...
Inteligente, com um humor refinado e o toque indefectível de Roberto Benigni, La tigre e la neve é um filme a colocar na lista de "a ver". Deixando as questões políticas para segundo plano, ao contrário do que fora feito em La vita é bella, este filme, sem ser lamechas, ataca directamente as nossas emoções mais simples e faz-nos pensar. Defeitos coloco apenas um: o amargo de boca ao sair do cinema e ao nos apercebermos que a realidade não é à imagem de um filme benigniano e que histórias assim só mesmo no cinema...
You can never hold back spring
You can be sure that I will never
Stop believing
The blushing rose will climb
Spring ahead or fall behind
Winter dreams the same dream
Every time
You can never hold back spring
Even though you?ve lost your way
The world keeps dreaming of spring
So close your eyes
Open you heart
To one who?s dreaming of you
You can never hold back spring
Baby
Remember everything that spring
Can bring
You can never hold back spring
Tom Waits
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