quarta-feira, janeiro 18

Durante o tempo e espaço infernais que nos separam penso nos milhares de coisas que tenho para te dizer. Coisas para partilhar, para te abraçar no meu mundo e te trazer para perto de mim. As palavras atropelam-se na minha cabeça e penso que não terei tempo para te dizer tudo o que sinto, o que penso, o que duvido, o que quero e o que não quero, o que devo e o que não devo. Também temo, qual canção velhinha do Sinatra em que tudo se estraga com palavras.
Ainda assim, por muito que seleccione os adjectivos, que agrupe todas as palavras em frases bonitas e carregadas de sentido, quando estou contigo apenas me apetece calar. Olhar-te. Sentir a tua pele. Sentir os teus lábios nos meus. Nessa altura, apenas o silêncio faz sentido...

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