Colecciono desilusões como se fossem cartas do passado.
Guardo-as com cuidado e folheio-as lenta e atentamente.
Para aprender.
Para não mais falhar.
Mas a inocência de um olhar e a leveza das palavras toldam-me uma e outra vez.
E falho.
E não aprendo.
E amarroto as cartas e desdigo o passado.
Colecciono desilusões.
Uma e outra vez.
Para não esquecer.
Foto: Handmade, Bogdan Jarocki
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