domingo, dezembro 4

Relato de um fim de semana para relembrar!

Isto já não deveria ser razão para fazer um post, uma vez que qualquer fim de semana no Porto tem um gostinho especial que se transforma em azedo na hora de entrar no comboio e voltar à vida real! Mas este fim de semana foi, de facto, especial. Cheguei ao Porto com alguma tristeza no rosto e, imediatamente, com o Bel e o FMSG à minha espera em Campanhã essa tristeza se transformou em gargalhada jovial e quase adolescente. Tudo se passou nessa noite. Desde lutar por um lugar na estrada com um cão ao volante de um Fiat (salvo erro), a subir os Aliados a cantar, aliás, a GRITARRRRRRRRRRRRRRRRRRRR músicas ridículas que mais ninguém se lembra a não ser esta gente estranha ( "It's the final countdownnnnnnnnnnnnnnn" :P) enquanto se testa a suspensão do carro com saltos mirabulantes no banco de trás. À conta disso e da constipação que já levava, fiquei afónica. No entanto, a debilidade das minhas cordas vocais não me impediu de conversar com a minha Consciência (FMSG) até às tantas da madrugada que, como já vem sendo hábito de cada vez que vou ao Porto, me deu nas orelhas. Sentado no sofá com ar grave de pai e entranhando um cheiro nauseabundo a madeira queimada (hihihi) explicou-me a existência dos amores de algodão doce. São grandes, doces, irresistíveis e as "crianças", com a sua inocência, demonstram ter mais olhos que barriga, avançando vorazmente com a "disponibilidade dos irresponsáveis". Esses amores têm duração curta pois ou se come tudo até ao fim, sofregamente, e o algodão doce acaba, sem mais nada para oferecer, ou se chega a meio e enjoa. Fiquei a pensar no assunto e, infelizmente, fez-me sentido.
Adiante.
Após tentar encontrar um significado para a sigla TSF (que aqui não menciono por pudor e vergonha na cara) e encetar uma discussão acerca do peso dos... fiquemos por aqui que isto descamba..., após FINALMENTE conhecer o Russo e ouvir uma explicação (secante) acerca do futuro do Hubble e dos seus paineis solares recém colocados e do vidro que não se desfaz porque muito grosso (ZZZzzzZZZZZzzzz) e de me levarem à estação ao som do brilhante e hilariante William Shatner ("I hate to be the bearer of bad news, but you're gonna die") regressei à cidade mãe para ver a Briosa ganhar. Apesar da vitória regressei com tristeza, admito. Primeiro porque o Porto me adopta um pouco mais cada vez que lá vou, segundo porque não há nada como os amigos e terceiro porque sim!

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